
O Brasil venceu o Zimbábue por 3 a 0 e apresentou exatamente aquilo que se esperava do time de Dunga. Um futebol eficiente, sem muito brilho técnico, mas sabendo aproveitar as chances que criou. Michel Bastos, Robinho e Elano foram os autores dos gols do time.
Em um gramado ruim, onde a bola quicava muito e com alguns problemas que devem ser resolvidos com o entrosamento, a seleção marcou um gol de bola parada, um de contra-ataque e um em uma bela jogada feita por Júlio Baptista, Daniel Alves e Elano. A triangulação teve direito até a toque de calcanhar de Baptista.
Júlio César foi substituído, mas não deve preocupar. Ele deu lugar a Gomes depois de reclamar de dores na barriga. Kaká mostrou problemas com o ritmo de jogo, e Michel Bastos acabou sendo uma boa surpresa.
O jogo – O primeiro destaque da partida ficou por conta da orquestra que tocou os hinos dos times. Nitidamente fora de ritmo, erraram na hora de tocar o hino do Brasil e ainda repetiram a música duas vezes. Os jogadores não aguentaram e deram risadas discretas. Assim que a bola rolou, as péssimas condições do gramado ficaram nítidas.
E o time não mostrou um bom ritmo de jogo no início. Tanto que até os 25 minutos, Júlio César já tinha pegado mais vezes na bola do que o goleiro adversário. O camisa 1 brasileiro, aliás, viu de perto Karuru perder uma chance clara de gol aos 19 minutos. A zaga brasileira bateu cabeça e a bola sobrou livre para o jogador adversário, que pegou muito mal na bola e colocou por cima do gol. Pouco tempo depois disso, Júlio César pediu para sair e acabou substituído por Gomes.
A primeira chance de gol da seleção aconteceu aos 25 minutos. Kaká lançou Luís Fabiano, que dominou a bola dentro da área, mas, apertado pela marcação, não conseguiu uma boa finalização.
Um minuto depois, Zimbábue respondeu e, com uma boa cabeçada de Knowleose, fez Gomes começar sua participação no jogo com uma bela defesa. Daí em diante, a seleção parece ter acordado e dominou o jogo.
Aos 35, Maicon deu um bom chute que acabou nas mãos de Sibanda. Dois minutos depois, Robinho venceu a marcação com uma bela finta, mas errou na finalização. Até que em uma bola parada, aos 40 minutos, Michel Bastos fez lembrar os tempos de seu antecessor. Com um chute típico de Roberto Carlos, não deu chances nenhuma ao goleiro adversário. A famosa bola Jabulani, tão criticada por jogadores, passou por cima da barreira e entrou no ângulo de Sibanda. Golaço!
Três minutos depois, Robinho recebeu ótimo passe de três dedos de Maicon e ampliou a vantagem, colocando a bola por cima de Sibanda.
No segundo tempo, Júlio Bapstista entrou no lugar de Kaká e participou da ótima jogada aos 10 minutos. Daniel Alves, que havia entrado no lugar de Maicon, deu o toque para Baptista que, de calcanhar, devolveu para o lateral. Ele dominou e rolou para dentro da pequena área, onde Elano só empurrou e definiu o placar.
Depois, o Brasil não chegou com grande perigo ao gol do Zimbábue. Foi só controlar a partida e tentar dar ritmo de jogo aos que estavam no banco.
Fonte: Site Abril
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